O carnaval que é uma festa popular em Alagoas perdeu o seu caráter.

 Nas imagens percebemos como era nosso carnaval a participação popular era intensa com diversos blocos, Escola de Samba Circulista que desfilavam na rua do comércio centro da cidade de Maceió, o banho de mar a fantasia que era realizado na praia da avenida e o Carnaval do Clube Fênix nos anos 60 participavam as classe média e as oligarquias.
Fala em carnaval e no frevo temos que se lembrar de Moleque Namorador, campeão por vários anos dos concursos de passistas de frevo nos Anos 50, O escritor Ednor Bittencourt, no seu livro de memórias “Corrupio “afirma: Moleque Namorador exercia as atividades de engraxate e jornaleiro, e, além de dançarino de frevo, tocava pandeiro e realejo”“ Sua popularidade atravessou as fronteiras de Alagoas. Ele foi tema de reportagem na famosa revista “O Cruzeiro”. A vida boêmia de Armando Veríssimo, no entanto, prejudicou sua carreira artística. Usuário de maconha e de bebidas alcoólicas recusou vários convites para integrar o elenco de companhias de teatro de revista do Rio de Janeiro, preferindo mostrar seu talento nas gafieiras e nos prostíbulos da periferia de Maceió.
Hoje o carnaval só se resume as previas carnavalescas no Barrio de Jaraguá, o bloco do pinto que percorre as praias de Pajuçara e ponta verde, incentivados por grupos privados, partidos políticos e poucas iniciativas do poder publico; O carnaval que é uma festa popular em Alagoas perdeu o seu caráter.

Por: André Cabral.











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